quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Empreendedorismo

Visão Global


Os empreendedores são o alicerce do desenvolvimento económico e social. São eles que canalizam a poupança para os investimentos que geram empregos, para o aumento de produtividade, para a melhoria dos produtos e serviços e para mudanças sociais. Alguns, talvez, achem estas afirmações um exagero, mas na verdade, não há evolução sem empreendedorismo. Logicamente, não estamos só a falar aqui apenas dos empresários, líderes de negócios. Estamos a referirmo-nos a todos aqueles que a partir da combinação de conhecimentos – próprios ou não – e recursos lideram mudanças efectivas na sociedade.


Este blog não se vai limitar a fazer apologia aos empreendedores. Trata-se dum argumento fácil, mesmo existindo alguns empreendedores que excepções à regra, não possuem ética e regras de conduta. Em Portugal, no entanto, ao contrário de outros países, o empreendedorismo ainda precisa ser frequentemente e moralmente defendido. Isto talvez seja fruto de uma herança cultural que valoriza o emprego público ou emprego para a vida, como caminho para uma vida mais tranquila e pouco inspirada ou ainda de um ambiente económico que favoreceu mais a especulação do que a inovação. Difícil será dizer com certeza, mas o facto é que em países mais “estatizados”, ou "subsídiodependentes" aqueles que empreendem ainda não são valorizados e compreendidos de maneira adequada. Nesse sentido, tentaremos desmistificar algumas das percepções acerca dos empreendedores.



1.Empreendedores são capazes de lidar tanto com o risco quanto como com as incertezas

Embora risco e incerteza possam parecer a mesma coisa para muitas pessoas, elas são coisas bem distintas. Tanto é assim, que as seguradoras estão dispostas a vender seguros contra roubo, incêndio ou mesmo morte, mas não contra fracasso no lançamento de um produto, de um negócio ou de uma parceria. Os empreendedores precisam coalcular, mesmo que apenas intuitivamente e superficialmente, tanto os riscos – que teoricamente podem ser calculados matematicamente –, quanto as incertezas, tais como “o mercado irá receber bem meus produtos e serviços?”, “vou atrair os melhores talentos?” e “esta campanha de marketing vai ter algum efeito?”. Lógico que o futuro é incerto – ou como diria Benjamin Franklin: Nada é certo, apenas a morte e os impostos. Para o bem da sociedade, os empreendedores, são capazes de avançar pelo meio de todas as intempéries que os mercados lhes reservam.

E hoje ficamos por aqui. Amanhã haverá mais posts

Rui Lemos

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